terça-feira, 16 de junho de 2020

INVASÃO EM CONDOMÍNIOS


I N V A S Õ E S   E M   C O N D O M Í N I O S…….C O M O   E V I T A R?

    As invasões de condomínios acontecem com freqüência e algumas lições podem ser tiradas a partir da análise destas ocorrências. O fator fundamental no estudo de um plano de defesa é tentar entender a lógica do invasor:
- o sucesso da invasão esta diretamente ligada ao tempo que o invasor terá para agir;
- o invasor depende de que ninguém do lado de fora do condomínio possa ser avisado;
- em 100% dos casos o profissional da guarita foi dominado.

    Para uma defesa eficiente, é importante estabelecer critérios de segurança que tenham foco principalmente na redução das facilidades procuradas por invasores, ou seja, dificultar, detectar, retardar e avisar rápidamente em casos de invasão. Considere que invadir sem ser percebido e dominar a equipe de segurança, é o objetivo principal do bandido. Caso contrário, bastaria passar com um caminhão por cima do portão.
- O FATOR SURPRESA: é determinante para o bandido que planeja uma invasão;
- A GUARITA: o foco principal.

    Ao investir em segurança, é importante para um condomínio ter um projeto completo, um plano de ação, de preferência com o apoio de um especialista no assunto. Nem sempre é possível fazer tudo de uma vez e seguindo o determinado em projeto, ainda que devagar, a segurança será sempre melhorada e a cada etapa cumprida o condomínio estará mais perto do objetivo final.

    A segurança deve ser tratada a partir de três frentes distintas:
      - cuidados frequente com as condições físicas de instalações e equipamentos;
      - treinamento e capacitação dos colaboradores;
      - informação e conscientização contínua dos moradores;
   Em outras palavars: o porteiro, o equipamento, o morador.

CONCEITOS BÁSICOS

  1. Adequações físicas: localização dos equipamentos de controle do acesso de pedestres e veículos, defesa e controle da guarita, grades e muros;
Destaque para a blindagem da guarita: o sucesso da segurança depende de um local seguro para o controle e comando dos equipamentos de detecção e para o acionamento de ajuda externa – emergências.

  1. Adequações eletrônicas: instalação de câmeras de vigilância, sensores ativos e passivos, monitores, controle de acesso, etc
Priorizar o controle e identificação de pessoas e não placas e veículos. Proteção perimetral eficiente que possibilite retardar, detectar e visualizar uma eventual invasão.

  1. Adequações humanas: Condições de trabalho e correta composição da equipe de segurança.
O correto dimensionamento da equipe e sua formação é fundamental.
- na portaria ; porteiro;
- na guarita  ; vigilante;

Procedimentos: aplicação voluntária e sem exceção.
Os procedimentos de segurança devem ser aprovados em assembléias e aplicados sem exceção. Palestras de segurança aos condôminos e mais importante, aos empregados domésticos (que no dia a dia liberam o acesso) são fundamentais.

Importante:
Aplicação válida para condomínios com sistemas de comandos e controles locais, sem monitoramento à distância.


segunda-feira, 15 de junho de 2020

O que considerar na escolha de um sistema de vídeo vigilância


Nossa intenção é fornecer informações básicas para uma análise inicial dos diversos componetes e características de um bom sistema de vídeo vigilância, de forma a facilitar o entendimento na tomada de decisão.    
    A atual tecnologia para vídeo vigilância, entrega imagens em alta definição, com recursos de softwares sofisticados, permitindo a detecção automática de movimento, identificação de faces e placas de veículos, determinação e controle de perímetros, controle de fluxo, termografia, etc. Oferece ainda eficientes métodos para armazenamento, com acesso rápido e fácil aos vídeos e imagens gravadas.

   Estes modernos sistemas de vídeo vigilância, estão disponíveis para atender um diversificado número de clientes, com custo final relacionado ao número de câmeras instaladas, da qualidade final dos vídeos e de softwares inerentes a cada uma das aplicações necessárias. Estes tipos de sistemas, permitem ainda personalizar uma solução diferente para cada cliente.
      Estes sistemas de vídeo vigilância, podem inibir e na maioria das vezes impedir a ação de criminosos além de ajudar na identificação e captura de possíveis responsáveis. Pode contribui para aumentar o comprometimento de colaboradores, ajudar a monitorar a produtividade da empresa e em alguns casos reduzir os prêmios do seguro. O custo final deve ser sempre mensurado para um retorno de médio a longo prazo, considerando ainda o ganho que foi acrescentado pelas facilidades inerentes do sistema.

Câmeras de vídeo vigilância
- Câmeras digitais (IP), tratadas como elementos de rede, possuem softwares embarcados que fornecem maiores recursos para configurações e ajustes “on line”.
- Câmeras analógicas de alta definição (HD), tem em alguns modelos com menu para ajustes e configurações, mas sempre através do DVR, ou seja, “off line”.
    São inúmeros os modelos para ambas tecnologias, com recursos diversos para controle de abertura de lentes (tipo Zoom e PTZ), função WDR, etc.

Gravadores de vídeo
    Chamados de NVR (Network Video Record), são compatíveis para câmeras digitais tipo IP. Mais comum são os do tipo PoE (Power over Ethernet), que fornecem tensão 12 Vdc para as câmeras com a mesma tecnologia, via cabo LAN.
    Chamados de DVR (Digital Video Record), são compatíveis para câmeras analógicas de alta definição. Alguns fabricantes já disponibilizam DVR’s modelo PoC (Power over coax), que fornecem tensão 12 Vdc para as câmeras com a mesma tecnologia, via cabo coaxial.
    Ambos oferecem recursos de configuração similares e, os mais modernos, já trazem funções inteligentes específicas para, controle de perímetro, delimitação de área, rastreamento de objetos, identificação facial e de placas, contagem de pessoas, etc. Os DVR’s mais modernos aceitam operação híbrida, com câmeras analógicas de alta definição e digitais IP.

Resolução dos sitemas de vídeo vigilância
    Ambos os sistemas de vídeo vigilância trabalham com resolução elevada, em 720P (HD), 1080P (FullHD), 5 MP (4K) e 8 MP (4K). Sistemas digitais IP podem trabalhar com resolução de vídeo acima de 12 MP.

Comutadores PoE
    Câmeras IP podem ser conectadas à rede via switch (gerenciáveis ou não). Se as câmeras IP tem a tecnologia PoE, os switchs também deverão ter esta característica.

Cabeamento
      Câmeras digitais IP são conectadas diretamente ao NVR via cabo LAN (4 pares). Vai depender principalmente da infraestrutura da rede e da distância entre câmera e NVR. Em sistemas IP , normalmente a distância máxima é de 80 metros. Acima disto, serão necessário instalar switchs intermediários.
      Câmeras analógicas de alta definição, são conectadas diretamente ao DVR via cabo coaxial RG-59 para o sinal de vídeo e cabo elétrico para a alimentação 12 Vdc. A distância máxima entre câmera e DVR depende da qualidade do cabo coaxial utilizado, mas pode chegar a 300 m e, em casos especiais a 500 m.

O que considerar na escolha de um sistema de vídeo vigilância
    
    Um sistemas de vídeo vigilância com câmeras IP, via de regra tem custo final maior que um sistema que utiliza câmeras analógicas de alta definição. A decisão final deve ser tomada principalmente, após a avaliar o custo/benefício frente que solução cada tipo de sistema oferece, para atender o objetivo proposto em projeto.

Resolução: Este é o item mais importante na definição de um sistema de vídeo vigilância. A nitidez é fundamental para a definição e identificação de uma imagem. O tipo de câmera e sua resolução (MP) deve ser especificada em função do objetivo, do local e da distância focal. Critérios que servem tanto para sistemas IP como analógicos de alta definição.

Taxa de quadros: Uma caracteristica importante nos sitemas de vídeo vigilância é a taxa de quadros por segundo. Vídeos são uma série de imagens estáticas unidas para criar um filme. Imagens mais precisas dependem da taxa de quadros, que é proporcional à quantidade de imagens estáticas capturadas. Como referência, "tempo real" é normalmente considerado à 30 quadros por segundo (fps).

Iluminação: A qualidade de um vídeo está diretamente ligada à iluminação, seja ela direta ou indireta. O avanço da tecnologia permite hoje, obter imagens de qualidade em condiçoes adversas como, baixa luminosidade ou mesmo luz contra. Existem também os canhões com luz infravermelho, para locais com iluminação próxima do zero, sempre em P&B. Os cuidados no desenvolvimento do projeto quanto as condições de iluminação devem considerar local por local, explorando as expecificações de cada câmera. Isto deve ser controlado tanto para sistemas IP como para analógico de alta definição.

Áudio: A opção para gravação de áudio, depende do modelo da câmera e do objetivo, visto que a legislação é sempre mais severa quanto à gravação de audios. Existem modelos com tecnologia para audio bidirecional, mais voltados para controle de acesso.

Capacidade de armazenamento: Este item tem relação direta com a tecnologia “em mega pixels” do sistema, do número de câmeras do sistema, a taxa de quadros por segundos definida e a quantidade em dias com imagens gravadas preservadas. Isto vai permitir o cálculo aproximado da capacidade do dispositivo de armazenamento (HD) necessário. É importante considerar também a gravação por detecção de movimento. Sistemas maiores podem exigir um servidor de armazenamento para controlar a gravação em diversos HD’s. Os gravadores de vídeo permitem configurar a regravação sobrepondo imagens gravadas mais antigas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

       No dia a dia, em nossas atividades profissionais com projetos e instalações de Sistemas Eletrônicos de Segurança, acompanhamos uma lenta mas constante virada de rumo por parte dos clientes em geral. 
       Cada vez mais a qualidade do projeto e dos equipamentos passa a ser importante na decisão pela contratação. Até bem pouco tempo, o custo final era o fator decisivo. 
       Esta mudança de comportamento deve ser analisada com atenção pelos profissionais da área, pois indicam um novo caminho a seguir. 
       As diversas mídias que abordam o tema segurança eletrônica, o conhecimento cada vez maior de nossos clientes para utilizar tecnologia de ponta e o avanço das soluções via software, melhoram a capacidade de entendimento na aplicação e uso de sistemas eletrônicos de segurança. 
       Esta maior facilidade para a utilização dos equipamentos, a similaridade entre os comando e os controles dos equipamentos dos sistemas de segurança e os de mídia eletrônica que todos tem em suas casas, aumenta o entendimento e o conhecimento e, consequentemente, a exigência do cliente final.

        Profissionais da área: muito estudo e atualização constante são decisivos para o sucesso.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Micro Câmeras - uma discussão recorrente

Tenho acompanhado manifestações contrárias à utilização das câmeras tipo dome (mini ou micro) em projetos de CFTV. Uma boa parte dos gestores de segurança pública e/ou patrimonial são contrários ao uso deste tipo de equipamento para o monitoramento por imagem de ambientes diversos.

Nosso objetivo neste espaço é analisar onde e porque utilizar micro câmeras em projetos de CFTV

Micros câmeras, como é comum encontrar nos distribuidores, são equipamentos próprios para uma aplicação específica. Em função do custo menor, passou a ter seu uso disseminado para ambientes não recomendados e assim, o sistema de monitoramento por imagem não cumpre o objetivo desejado. É o custo final de um projeto com peso maior que a qualidade do resultado.

Ao longo do tempo, a tecnologia permitiu um avanço significativo na qualidade das imagens geradas pelas micro câmeras, permitindo de certa forma ampliar sua utilização. Temos conseguido excelentes resultados instalando micro câmeras em áreas externas, onde a luminosidade durante a noite é muito baixa (equipamentos com capacidade de até 0,002 lux) e sem o comprometimento durante o dia.

Podemos listas locais apropriados para a instalação de micro câmeras:

- pontos ocultos (embutidas, camufladas, etc.);

- interfones;

- áreas internas com luz artificial constante;

- áreas externas pequenas (desde que com iluminação natural no sentido da visualização);

- elevadores;

- unidades móveis (onibus, etc.);

obs.: apesar de utilizar lentes fixas, existem uma grande gama de lentes com aberturas diferentes para enquadrar o objeto a ser monitorado.

Cada projeto exige uma solução diferenciada e os equipamentos disponibilizados pelos fabricantes permitem bom termo entre a qualidade desejada frente ao custo final.

É o que estamos defendendo neste espaço: todo projeto de segurança deve ter a presença de um profissional capacitado e responsável pelo desenvolvimento do mesmo.



P.S. - quando falamos em micro câmeras, não nos referimos aos equipamentos mais sofisticados que já utilizam placas eletrônica de comando e apresentam setup de configuração.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

ISC 2011

Em abril deste ano aconteceu em São Paulo no Expo-Center Norte, a Feira Internacional de Segurança "ISC". Esta feira no meu entender, é dirigida às empresas distribuidoras e ao profissional do segmento "Segurança Eletrônica" que precisam de tecnologias modernas e eficientes para aplicar em seus projetos. É mais focada nas soluções que integram sistemas de alarme, sistemas de controle de acesso, sistemas de CFTV e softwares de diagnósticos.

O proximidade de grandes eventos - Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 - fazem do Brasil um dos principais focos da atenção das grandes empresas do setor. Praticamente todas estavam com stands próprios na feira de 2011.

A grande novidade vista na feira é o crescimento na utilização da vídeo análise, com softwares cada vez mais sofisticados. Esta ferramenta é encontrada desde os sistemas de controle de acesso, controle de tráfego, controle de locais de grande aglomeração, plataformas de embarque, controle de movimentação de estoques, etc.
Para ser bastante eficiente, os software que fazem as análises de vídeo, devem ser alimentados com imagens cada vez melhores e precisas, assim as câmeras mega pixel ganham espaço e utilidade, pois apesar de preços acima das câmeras comuns, apresentam recursos diferenciados e com aplicações diretas na vídeo análise.

Em resumo, os limites para o desenvolvimento do setor de segurança eletrônica está diretamente ligado à capacidade de implementação de novas ferramentas nos softwares de avaliação e análise e na utilização de protocolos comuns que permitam a integração completa dos sistemas de alarme e acesso com CFTV.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

De volta ao Blog

Após um bom tempo afastado deste espaço, envolvido em um projeto profissional, estou de volta para tentar abrir ainda mais este espaço para discutir Segurança como um todo, com ênfase em Sistemas Eletrônicos de Segurança.

A tendência que venho observando é a integração da segurança em todos os níveis:



a) coorporativa;

b) de informação;

c) patrimonial;

d) pessoal;

e) pública;



não necessáriamente nesta ordem de prioridade.



Para atender esta integração, entram em cena softwares poderosos, especializados em gerenciamento e tratamento das informações coletadas em todos os níveis citados acima. Implica também no desenvolvimento de uma política de segurança específica para cada empresa, respeitando sua organização, cultura, etc.

O desenvolvimento de um projeto deste porte exige a presença de profissional especializado, chamado "Gestor de Segurança". É uma profissão relativamente nova e alguns projetos em análise em Brasília vão tornar obrigatória a presença de um Gestor em cada empresa prestadora de serviços de segurança.


É ficar de olho neste novo mercado de trabalho...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Sistemas Eletrônicos de Segurança

É o momento de agir com rápidez, minimizar riscos, deixar de ser um alvo fácil para os marginais, atuar na prevenção. A necessidade indica a instalação de um Sistema Eletrônico de Segurança. Onde encontrar o sistema mais adequado às suas necessidades, qual o primeiro passo para encontrar a solução ideal. O importante é que, antes de decidir pela contratação, se leve em conta algums detalhes importantes que podem influenciar muito na qualidade final do Sistema Eletrônico de Segurança a ser instalado.

Um roteiro básico a seguir:

- É fundamental uma correta análise de risco no imóvel a ser protegido. O projeto de um Sistema Eletrônico de Segurança deve ser baseado nas necessidades de segurança do cliente. A falta de cuidado nesta etapa pode resultar em um projeto inadequado, o que poderá provocar as chamadas falhas de atuação. Estas podem ocorrer pela instalação de equipamentos em locais impróprios, mal iluminados entre outras ou devido a erros no dimensionamento destes equipamentos.

- Antes da contratação, deverá estar bem claro o montante dos recursos financeiros disponíveis para a execusão do projeto de um Sistema Eletrônico de Segurança. Assim, em conjunto com o profissional responsável, poderá ser definido o nível mínimo de segurança aceitável, o número e a sequência correta das etapas necessárias para a implatação completa, sem exageros e desperdícios.

- Deverá também, antes da contratação para a instalação de um Sistema Eletrônico de Segurança, ser feita uma relação dos pontos vulneráveis do imóvel e as situações de risco que já tenham acontecido no local ou nas vizinhanças. Assim, o profissional terá as informações necessárias para desenvolver o projeto mais adequado para aquele imóvel.

- Depois de cumprido os 3 primeiros itens, é preciso definir que tecnologia usar (alarme perimetral, alarmes internos, câmeras de vigilância, controle de acesso, etc) e qual a infra estrutura necessária. Neste ponto é fundamental a participação do contratante para a decisão do tipo de tubulação a usar (existente, aparente, embutida) pois esta preparação sempre implica em obras que certamente precisam ser programadas.

- Todo este estudo deverá ser registrado em documentação e plantas de localização e diagramas unifilares para que tudo à executar fique bem claro para o contratante.


Deve-se exigir da empresa contratada:

- contrato de compra de equipamentos e material de instalação.
- um contrato de prestação de serviços.
- prazo de instalação.
- programação de serviços que dependam de liberação.
- realização de testes de funcionamento dos sistema instalado.
- conhecimento completo da programação a ser feita.
- conhecimento do funcionamento do sistema instalado.

- treinamento para todos os usuários do sistema instalado.
- programação de manutenção preventiva.

Por fim, para maior clareza e maior certeza de que os recursos investidos serão bem aplicados, atente pelas qualificações da empresa contratada, conheça os projetos já executados, verifique a procedência e qualidade dos equipamentos que serão comprados e instalados, o custo em vista de sua especificação e desempenho esperado, se a empresa vai apresentar um projeto completo para a obra e o qual sua política de pós vendas. Todo sistema eletrônico deve englobar um plano integrado de segurança - equipamentos, treinamento, normas de conduta, rotinas, manutenção, programada, etc.

"CONTRATE...UM...PROFISSIONAL...QUALIFICADO"